flor de gabiroba |
O velho pé de gabiroba que
está abrigado no quintal do Museu Histórico e Pedagógico “Prof. Flávio da Silva
Oliveira”, estava triste, com seus galhos mirrados, agonizante enfim sem vida.
Mas nunca pensou que estava no fim do
ciclo.
Dias atrás esteve aqui no museu
um soldado do exercito, já aposentado, que ficou observando o velho pé de
gabiroba, e comentou um fato.
Dizia ele que, este velho pé de
gabiroba me fez lembrar, quando certo dia estava em treinamento militar,
pilotando um carro de combate na zona rural de Santa Cruz das Palmeiras,
deparou com vários pés de gabiroba, e não resistiu. Parou o carro blindado bem
próximo de um, e começou a pegar os frutos e consumir.
gabiroba |
O oficial chamou-lhe atenção dizendo que isso era coisa de louco, afinal comer isso sem saber se tinha veneno. O soldado deu uma gargalhada e continuou saboreando. Em seguida disse ao oficial, que ele viveu toda a sua infância pelos campos, e conhece muito bem os frutos nativos da região, e citou também araçá, Maria-pretinha e outras mais.
Na troca de Idéia entre eles, o oficial falou que sempre morou na capital de São Paulo, e nada conhecia sobre a vida dos interioranos.
Ambos entraram no carro blindado e continuaram o treinamento, desta vez estavam numa plantação de abacaxis. Para a surpresa do soldado subordinado, o oficial parou próximo de algumas covas, viu lá folhas verdes acima da terra, pegou uma faca e foi arrancando do solo vários abacaxis, com intuito de comer, e o soldado se manteve em silencio, observando aquilo não aguentou e falou: ”Caro oficial esses frutos ainda são impróprios para consumo, vai demorar um pouco mais para ficarem maduros”.
Gabiroba:
Nome
cientifico:
Campomanesia
spp
Origem
Brasil –
Seus
frutos são comestíveis e saborosos, com teor vitamínico; são consumidos in
natura e usados para o preparo de licores e geléias. Floresce durante os meses
de setembro e novembro, sempre apresenta copa bastante decorativa podendo ser
usada em paisagismo.
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