terça-feira, 19 de abril de 2016

O primo Adolpho José Machado da Vila Albertina disse...


O mundo fabuloso, digo, mundo virtual da internet nos proporciona muitas surpresas. Digo isso em razão de inserir no vivasp.com uma simples história sobre "Leão Salles Machado", e daí fui descobrindo tantos parentes que perdi a conta.
O fato é que, entre tantos comentários, uma pessoa que é prima dos Oliveira e também dos Machado se identificou, foi indicando um aqui, outro ali, enfim, a composição da minha árvore genealógica já chegou a um cadastro de 600 pessoas, acrescentando os "trisavôs e a sequência dos descendentes".
Não emiti o tradicional "SOS"; a história foi o canal para se comunicar com todos, logicamente, todos internautas. Entre tantos parentes, acabei descobrindo dois escritores, que são o primo Adolpho José Machado e Inácio de Loyola Brandão.
Enfim, até o dia 25 de março nada sabia sobre minha avó Julia Maria (Machado) de Oliveira (*1883+1945). Pensava eu que ela era filha única de Adolpho Júlio Machado e Maria do Carmo Souza, meus bisavós paternos do lado da avó Julia.
Adolpho José Machado é filho de Anna de Jesus Machado, irmã de minha avó; enfim, ela tinha mais 10 pessoas de sua irmandade, sendo seis homens e mais quatro mulheres, daí, multiplicando as gerações, isso vai longe. Nós dois morando na capital de São Paulo e só agora é que nós achamos. Isso foi pela arte de escrever na web.
Conversando com ele, foi a mesma coisa que achar um tesouro perdido; nada de bens materiais, e sim informações sobre as origens da família Machado, que na verdade era família "Costa e Silva".
Segundo informações do primo Adolpho, nossos trisavôs e a sequência dos descendentes se originaram da seguinte forma: "Consta que o sobrenome - ou nome de família - do genitor de Francisco Antônio Machado era fornecedor dele, residente no Rio de Janeiro (anos de 1700); em uma das vezes em que lá esteve, ao voltar, nasceu Francisco Antônio, seu filho que, pela família, deveria ser Costa e Silva, mas em homenagem ao amigo, foi registrado com o sobrenome Machado, surgindo daí a família Machado". Francisco Antônio Machado e Lucrécia Maria do Rosário, naturais da atual Santana do Garambeu - MG e moradores á época, Ouro Fino-Borda da Mata - Formiga, MG.

O interessante desta conversa é que sempre ouvi dizer que os Oliveira e Machado eram primos, parentescos de ambos os lados. Mas não importando o grau de parentesco, casavam entre eles. Havia casos de tios casarem com as sobrinhas e vice-versa e na relação dos nomes que recebi isso se confirma.
Coisas do século XIX e princípio do século XX. A tia Lourença Franco Machado casou com meu tio José Osório de Oliveira; isso é um verdadeiro balaio de gatos, ou melhor, o termo certo seria... Quebra-cabeça!
Estamos em 2010, são 310 anos de histórias... Outra questão foi que, segundo o primo Adolpho, os Costa e Silva eram de origem judaico-portuguesa. Enfim, somos descendentes dos judeus da Inquisição que, dentre as histórias dos mineiros que adentraram pelo sertão paulista, que foram povoando terras inóspitas, inclusive a família Machado, foram fundadores de vários povoados, hoje municípios na região de Araraquara (boca-da-mata). A cidade de Santa Lucia tem esse nome em homenagem à minha bisavó, Luciana Maria Machado, bisavó também do primo Adolpho José Machado.

Nossos trisavôs e a sequência de descendentes...





Adolpho José Machado e esposa

domingo, 17 de abril de 2016

PESK E PAG DO THOMAZ/TANGERINO


Os descendentes dos Tangerinos, tais como: Tangerynus, a mana Neusa, Daniele, filha da Neusa,  e a minha   sobrinhada  Carol, Enzo e Henry vieram visitar os pesque pague do Thomaz/Leonina Tangerino, que é capitaneado pelo filho Thomaz e família. Enfim meu avô sempre vivia falando do famoso Rio Bonito, da Fazendinha de uma maneira geral.
Outrora o sítio do Antônio Thomaz era produtor de hortaliças, sendo um grande fornecedor de matéria prima para à Nestlé que produzia sopas em pacotes, na época isso era novidade.
Em vida meu avô José Pereira Tangerino, mais conhecido por “Zeca Bem”, vinha a Porto Ferreira visitar os parentes, e sempre passava pelo sítio que foi de seu irmão Manoel Tangerino, mais conhecido por “Neco Tangerino”, e o então sucessor o cunhado “Antônio português” estava sempre trabalhando, mesmo que tentasse conversar com o Antônio ele não parava de trabalhar, não importava se era feriado, sábado ou domingo, a preocupação do Antônio era não perder o fornecimento para a Nestlé.
Uma vez que a Dani vinha trazer eu de volta pra casa, isso depois de um mês, onde ela me auxiliou para que eu conseguisse retirar o bem dito cateter do ureter, no qual resultou uma crônica que escrevi, cujo título foi: “Um Jacu com um cateter no bucho”, matéria publicada no Jornal do Porto, que teve certa repercussão, lembrando também da reportagem na EPTV sobre o convênio médico. A sobrinha Dani tinha como preocupação me trazer a Porto Ferreira, livre do problema, com o bucho livre.
Enfim, os descendentes divertiram-se muito, se esquecer que saborearam uma boa quantidade de “peixes fritos”, brincaram muito, motivo de fazer um registro fotográfico.  Foi um bate e volta, almoçaram, fomos no pesque e pague, e lá pelas 17hs00 retornaram a São Paulo, chegando às 21:hs 00.
Gostaram tanto do passeio no Pesque e Pague do Thomaz que já pensam em voltar com brevidade.












sábado, 2 de abril de 2016

UM JACU COM UM CATETER NO BUCHO

-era uma vez um convênio médico-
Perdi as contas de ter no bucho um cateter, mas algumas vezes foi retirado numa semana, no máximo em quinze dias. porém após passa por três procedimentos cirúrgicos em ambos os rins, desta vez no dia 24 de março completou quatro meses.
De certa forma eu me sentia confortado por ter um convênio médico com a MedPorto, isso desde 1997, na época em que trabalhava no SAEF, autarquia municipal. Depois a gestã Cidadã passou o SAEF, concessão para Foz do Brasil.
Para a minha surpresa fiquei sabendo da extinção do convênio médico pela internet, isso no dia 30 de dezembro de 2015, que foi um belo presente de natal.
O médico urologista prestador de serviços junto a MedPorto fez um encaminhamento para o Hospítal São Luiz, Ribeirão Preto. Sendo que um dos diretores da MedPorto ligou para o médico urologista dizendo que em Porto Ferreira tinhamos um médico que resolvia essa questão no Hospital Dona Balbina, e me indicaram o referido médico. 
Na primeira consulta o novo médico solicitou vários exames, que foram todos realizados, e no retorno é que fiquei sabendo que tinha que pagar aproximadamente R$ 4.500,00. Já no terceiro procedimento efetuei o pagamento de R$ 1.600,00, até então nunca foi cobrado, foi cobrado sim alguns cateteres, na faixa de R$ 400,00 e o último R$ 160,00.
Fiquei mais perdido do que "cego em tiroteio" quando soube da extinção do convênio, fato que procurei o Departamento de Saúde da Prefeitura Municipal de Porto Ferreira, que agendaram uma consulta no prazo de uma semana, menos mal. Ao pessoal do Departamento de Sáude agradeço pela solidariedade.
Consultando no SUS, por sorte era o mesmo médico do convênio, sabedor de todo meu histórico de saúde. Disse ele que no Hospital Dona Balbina não podia realizar mais esse procedimento por não ter equipamentos, tipo raio laser.
Ele me encaminharia para um hoispital do SUS, talvês na cidade de Américo Brasiliense, mas tinha conversado com um amigo de São Paulo, achei melhor tentar resolver no Hospital dos Rins, que não tive exito, disseram que "nefrologista cuida dos rins" - e quem cuida do "encanamento dos rins é urologista".
Daí começou uma nova peregrinação pró-saúde, tentei resolver a questão em vários hospitais de São Paulo e também na região do ABCD. Primeiro estive no Hospital do Ipiranga, apenas fiz alguns exames, tais como, exame de sangue, de urina e raio X, já ajudou muito. 
Tentei resolver nos Hospital das Clínicas, mas nem entrei no hospital, disseram que o agendamento é feito pelo Departamento de Saúde de Porto Ferreira, e daí fiquei arrepiado, não consegui segurar e a urina veio pé abaixo... Agora na companhia da minha sobrinha Daniele vamos pegar o Metrô, retornar pra casa de minha mãe, mesmo todo molhado, que vergonha...
Minha cunhada Dra. Ednea Silva Oliveira sugeriu que fosse no Quarteirão da Saúde (Diadema), foi rápido o atendimento e o médico indicou o Hospital Mario Covas em Sto. André. Achei que resolvia, nada... Retornei a um Posto de Saúde de Diadema, que me indicaram o Hospital de Diadema (Piraporinha), devido o meu estado de sofrimento com o cateter no bucho, também me atenderam rapidamente. 
Lá vou pra enfermaria lotado de pacientes com vários tipos de problemas de saúde, desde bebida, droga e acidentes de trânsito. Fiquei numa maca bem próximo da porta de entrada da enfermaria, e lá vem injeção nas nádegas, soro etc.
Quando menos espero chega uma marmitex quentinha, depois um suco. Depois de saborear a bóia, me levaram para o 3.o andar. Menos mal, comigo eram quatro pacientes. Mesmo com o cateter no bucho, ainda assim eu era o menos mal, comparando com os demais pacientes enfermos.
E vamos tomado injeções, soro, e aguardando o médico clínico. Eram 7:hs00 da manhã chega o médico, me questiona sobre o cateter dizendo que neste hospital é mais para atendimento de urgência, e porque não tiraram esse cateter onde foi colocado. Tive que explicar ao médico que o meu convênio tinha sido extinguido, quem sabe por problemas "políticos", quem governa a cidade de Porto Ferreira é do PSDB, e a diretora do Convenio MedPorto era petista, e pretendia sair candidata a prefeita em 2012. Disse o médico do hospital, amanhã vem ao hospital o médico urologista para fazer uma avaliação do seu problema, tudo bem. Tudo bem respondi...
De fato, o médico urologista chegou as 7:hs00 em ponto, e explicou dizendo que eu teria que fazer vários exames, tais como tomografia, raio x excletora. Fiquei imaginando, ficar aqui no hospital quinta, sexta, sabado, domingo eu vou ficar pirado. A disputa para usar o banheiro virou uma loucura, três pacientes usando a todo momento, quase que tinha que disputar no palitinho, quem seria o primeiro.
Uma das enfermeiras é casada com um ferreirense, acho que ficou sabendo que a EPTV me entrevistou, e passou a me tratar como artista, e na minha alta recebi vários beijinhos delas. Que brincou comigo dizendo que não podia abortar o cateter por ser prematuro, apenas quatro meses. Próximo tinham dois soldados da PM, vigiando uma pessoa no quarto ao lado por ter levado cinco tiros, não sei bem ao certo parece que o individuo foi assaltar alguém e se deu mal. 
Finalmente a enfermeira agendou uma consulta para o dia 31 de Março de 2016 no Hospital "Quarteirão da Saúde", quem sabe desta vez retiram o cateter e também o cálculo que está no gatilho. Enquanto isso, vou suportanto a dor, e quando arrepia lá vem urina pé abaixo.

ENZO & HENRY EM PORTO FERREIRA - 2/4/16





























HENRY & ENZO EM PORTO FERREIRA