sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

FOTOGRAFANDO ASPECTOS DE PORTO FERREIRA SP

EXAGERARAM NO TAMANHO

OS VIOLEIROS DE PORTO FERREIRA 

TORRE DA CIA. PAULISTA

PROGRAMA AO VIVO - ESTAÇÃO SERTANEJA

ASSISTINDO O PROGRAMA NA JANELA DO GALPÃO DA CIA. PAULISTA

THIAGO LOURENÇO E TONICÃO DO CARRO

TONICÃO 

ÁRVORES ANTIGA DA ESTAÇÃO DA CIA. PAULISTA



HOMENAGEM AO TIO ELIAS DOS SANTOS 

CALÇADÃO DA AVENIDA 

ANTIGA ESTAÇÃO DA CIA.  PAULISTA

A TURMA DO BRÓCO DO BURRO REUNIDA NO QG

BRÓCO DO BURRO 

BRÓCO DO BURRO 

BURRICO DE PANO

QG BRÓCO DO BURRO 

ESPERANDO O GRITO DE CARNAVAL

ADEREÇOS DO BRÓCO DO BURRO 

PLANTANÇÃO DE VASSOURAS CAIPIRA

VASSOURAS CAIPIRA

RUA FRANCISCO PRADO TUDO TRANQUILO 

VASSOURA CAIPIRA


domingo, 18 de janeiro de 2015

OUVINDO HISTÓRIAS A BEIRA DO RIO MOGI GUAÇU - PORTO FERREIRA - SP


O meu primo João Araújo convidou-me para ir até um rancho a beira do Rio Mogi Guaçu, e vamos lá pegar a Rodovia SP 225 sentido Santa Cruz das Palmeiras-SP. Bem próximo da Mata do Procópio (Porto Ferreira) adentramos numa estradinha de terra e fomos descendo ladeira abaixo.
O referido rancho a beira do Rio Mogi Guaçu em tempos passados pertencia ao ilustre cidadão francês Ferreirense por nome de Jean Gabriel Villin, o ilustrador dos livros de José Bento “Monteiro Lobato”.
Estacionei a frente do portão, e observamos que não tinha ninguém, e ficamos ali conversando sobre Jean. Dizia o primo João que Jean nas horas de folga vivia passeando pela cidade com a sua motocicleta de marca Java, e sempre com o cachimbo na boca.
Seguimos mais a frente e encontramos no outro rancho um velho amigo do João que convidou-nos a entrar para bater um papo e observar o belo panorama do rio apesar de estar bem raso, mas com águas límpidas.
Avistamos um caminho de pedras dentro do rio que só aparece em tempos de estiagem, e pra quem não conhece se passar por ali com barco a motor de popa, pode sair no prejuízo.
E vamos andar sobre as pedras tipo vulcânicas, com a câmera digital fui registrando, batendo fotos para a posteridade. Bati algumas fotos do João ele bateu de mim.
Juntamo-nos eu o João e o caseiro, e ai veio à história da sucuri. Segundo o caseiro mais ou menos na década de 1920, o Rio Mogi Guaçu era muito piscoso e os caboclos viviam a pescar. E numa dessas pescarias, um jovem casal pegaram suas tralhas de pesca e vieram pescar onde desemboca o Rio Corrente, trazendo com eles seu filho numa espécie de cesto, digo cesto de bambu, e de vez em quando a mãe dava de mamar.
O jovem casal resolveu ir mais a frente, quem sabe poderia ser melhor do que onde estavam, mas deixaram a criança por ali mesmo, mais ou menos uns dois metros a beira do rio. O tempo passou, pescaram muitos lambaris e outras espécies de peixe, enfim a mistura já estava garantida.
Quando depararam com o cesto de bambu, eles ficaram desesperados, cadê o filho! Meu Deus o nenê sumiu, onde foi parar, entraram em desespero. Foi quando que olhando para a margem no sentido da Vila Sibila viram uma enorme cobra sucuri, e os pezinhos da criança ainda fora da boca.