domingo, 21 de dezembro de 2014

INCENDIO NA CERÂMICA BRASIL

























CAMINHANDO PELA
CIDADE.
Resolvi dar uma caminhada pela
cidade de Porto Ferreira, e já altura do Mercado Sempre Vale, observei algo
estranho, fumaça no ar, helicóptero sobrevoando nas imediações da Cerâmica
Brasil. 
Fui caminhando e batendo fotos,
chegando ao portão de entrada, vejo lá uma aglomeração de pessoas, fato
confirmado, incêndio na Cerâmica Brasil, bem próximo da Igreja de São Benedito.
Além do Corpo de Bombeiros, caminhões
pipas também ajudando em apagar o incêndio, e que por volta das 10hs30
finalmente conseguiram.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

CASA BETTING

Texto copiado do Jornal do Porto 28/03/1987
Dorivaldo Américo da Silva (Ninão)
Peço a benção da família Ferreirense, favor divino de gratidão pela leitura dispensada nesta coluna de todo final de semana.
O retrospecto de nossas antigas casas de comercio varejista, filiado à saudade que sentimos, torna o antigo “mil réis” mais forte do que o atual “cruzado”, assassinado recentemente pelos enganadores do povo. Mas esta é outra história.
A Casa Betting, competindo com o “José Baixo”, “Empório do Povo”, “Santa Clara” e “Empório do Loureiro”, fixava preços baixos, valendo mil e quinhentos réis um par de sapatos couro fino, setecentos réis o quilo da manteiga pura, trezentos réis o quilo da bolacha de leite ou maisena, sendo quase de graça o quilo de fubá “mimoso” tão antigo como o próprio moinho.
A Casa Betting localizava-se numa esquina da Rua Mathias Cardoso, confluência com a Rua Cel. Procópio de Carvalho, passagem obrigatória para “Vila Pinto”. Tinha tão boa freguesia quanto que acima citei. Era uma mistura de fregueses sítio-cidade, que levavam o dinheiro na mão.
O proprietário, senhor Waldomiro Betting, em 1936 adquiriu de Martins Ansem um lote de terras, medindo datas por inteiro, nele construindo o armazém que se tornou tradicional.
Devido ao desabamento ocorrido durante uma madrugada em que ninguém saiu ferido, seo Waldomiro antecipou o encerramento da firma, uma vez que, já de certa idade, tinha intenções de “fechar as portas” e gozar o restante de sua vida.
A frente da Casa Betting muitas vezes serviu de campo de futebol da molecada, bem como para o “barra-bola”, “pique”, “passa-mel”, “cachuleta” e “soldado e ladrão”, até às 21 horas, quando as mães chamavam seus filhos para lavar os pés e dormir, pois o sineiro da estação já havia “batido as horas”.
A importância paga por seo Waldomiro a seo Martins Ansem foi de “onze contos de réis” pelo terreno.
A população encontrava de tudo na Casa Betting, desde ovos caipiras até “armarinhos” e materiais de construção, a preços módicos.
Pedro Fabiano, Carlos Mourão e Arlindo Pimenta foram alguns dos empregados daquela firma comercial, mas foi Carlos Mourão que teve juntado a ela sua aposentadoria.
O filho do seo Waldomiro, David Betting, era que todos estavam acostumados a ver servir ao balcão. Sempre atencioso e bom David sorria quando seu pai, para agradar o comprador aplicava-lhe o clássico “tapinha” nas costas.
Foram quase cinquenta anos de atividades junto ao comercio varejista da cidade, atuando numa esquina de quarteirão pioneiro, em cujo muro um dia deixei meu nome escrito a carvão...

Por essa e por outras é que lhe peço a benção, meu irmão.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

UNIVERSITÉ VERSAILLES





Escrevi um acróstico sobre Jean Gabriel Villin, um francês ferreirense,  associando-o com o escritor José Bento “Monteiro Lobato”, enfim uma história bem resumida.
Uma vez que inseri o acróstico no site http://www.recantodasletras.com.br/, tornou-se pública. Algumas pessoas fizeram comentários, e gente interessada em literatura universal mandou-me um e-mail, queria que eu confirmasse todo o conteúdo.
Só me restou ir até o meu antigo local de Trabalho, que foi o Museu Histórico e Pedagógico “Professor Flávio da Silva Oliveira”, pedir emprestado uma, apostila, apostila esta do meu amigo “Carlos Augusto Colussi”, jornalista responsável pelo Jornal do Porto.
Copiei todo o conteúdo da referida apostila, que fala sobre  “O modernismo na ponta do lápis: O traço do francês Jean Gabriel Villin nas capas das revistas “Arlequim” e “Boas Estradas”, entre 1927 e 1928, como agente inovador após a “Semana da Arte”.
Apresentação de Trabalho de conclusão do curso de Especialização em Jornalismo e Segmentação Editorial pela PUCCamp – Pontifícia Universidade Católica de Campinas, sob orientação do Professor Celso Bodstein. – Campinas 2002. Texto extraído da apostila em questão.
Enviei uma cópia para a estudante Fernanda Conciani, fiz isso com o maior prazer de minha vida, que lhe serviu de base para a conclusão do seu curso na “Université de Versailles”. Fiquei mais feliz ainda quando soube que a Fernanda conseguiu a nota 16, sendo 20 a nota máxima.
Estou aguardando o correio me entregar  uma cópia do seu trabalho, tese de doutorada no idioma francês, onde ela cita o MUSEU  HISTÓRICO  E  PEDAGÓGICO  PROFESSOR  FLÁVIO  DA  SILVA OLIVEIRA , e também o meu nome JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA”, Agradecendo pela colaboração.





A NOVA PONTE EM COSNTRUÇÃO - PORTO FERREIRA - SP