sábado, 31 de agosto de 2013

Olha o quebra queixo...

 Nos tempos de infância, morava eu com a família no bairro de Vila Carioca – Ipiranga – SP, era comum ver pessoas vendendo vários tipos de guloseimas, tais como: quebra queixo; maçã do amor, bijú,  isso  ao som de uma “matraca”.
Recentemente estava caminhando próximo da Estação Rodoviária de Porto Ferreira, ouvi um “crá-crá-crá...”, para minha surpresa era um senhor da 3ª idade usando a famosa “matraca” para vender guloseimas, voltando ao tempo calculo que faz uns 50 anos que não via tal instrumento, que também era usada nas procissões promovidas pelo “Padre Mario”, pároco da Igreja Nossa Senhora de Aparecida, Rua 1822 – Ipiranga – SP.

Uma matraca é um instrumento musical e sinalizador constituído geralmente de madeira onde existe um pedaço de ferro curvilíneo que, quando sacudido, produz som. É usada no Brasil, em pequenas cidades por vendedores e também na quaresma para anunciar uma procissão.
JOVENS COM AS MATRACAS NA PROCISSÃO

BATE CORAÇÃO, 31-8-203




7º Projeto Bate Coração
Um projeto pela vida!
Porto Ferreira, 31 de agosto de 2013


Sábado dia 31 de agosto de 2013, sai de casa para ir ao trabalho, Museu Histórico e Pedagógico “Prof. Flávio da Silva Oliveira”, lembrei que na Praça da Matriz de São Sebastião ia ter um evento pró-saúde.
Cheguei à praça as 07h40min, e já estavam tudo montado, digo, as barracas onde seriam realizadas palestras sobre vários temas sobre a saúde, enfim um dia festivo em Porto Ferreira.

A população se fez presente, eu costumeiramente todos os anos aproveito a ocasião, me submeto a fazer o teste de diabete,  pra saber se estou livre deste problema.

Grande movimentação ao redor do palco, local para trocar a senha por uma camiseta que simboliza o evento bate coração. Consegui a senha nº 1018.

Legal, após conseguir a camiseta me dirigi à banca, local onde tinham pessoas que trabalham no setor de saúde, e foram muito gentis comigo, anteciparam em fazer o teste, fui o primeiro, isto em razão de que eu tinha que abrir o museu de Porto Ferreira. Teste deu negativo graças a Deus e sai comemorando.

Para registrar este evento tão importante nos dias de hoje,  fui batendo algumas fotos, em seguida me dirigi ao Museu, e acabei escrevendo esse texto.

O evento só terminaria as 12h00, não sei como foi a sequência... Com certeza os jornais e os sites de Porto Ferreira devem ter registrado. 















quarta-feira, 28 de agosto de 2013

OUTRA HISTÓRIA DA ÂNCORA???

Ganhei um livro de presente, e numa das histórias fala sobre a Âncora que virou símbolo de Porto Ferreira. A história oficial que li nas pastas arquivadas no Museu Histórico e Pedagógico "Prof. Flávio da Silva Oliveira", relata com documentos, e a do livro parece-me que são relatos contraditórios. O preço que foi pago aos pescadores foram Cr$ 26.700,00, (Vinte e seis mil e setecentos cruzeiros)  que exigiam Cr$ 40.000,00 (Quarenta mil cruzeiros). Diz também que foram 3 (três) pescadores, e na versão abaixo foi incluído mais um pescador por apelido de "MIneiro".

Continuação da História da Âncora

Ao primeiro lance nada pescaram. Voltaram ao ponto de partida combinados a descer até o rancho do João Salgueiro, acima da Ilha dos Patos, por volta das 8 horas da noite.
De repente a rede enroscou em alguma coisa. Rio abaixo demais, Palombo entrou na água o tal enrosco uma coisa esquisita, dura e desconforme. Fardim resolveu pular na água a fim de ajudar o companheiro e conseguiram colocá-la na canoa.
Como nem farolete levavam decidiram encerrar a pescaria e voltar para o rancho “Lampião de Gás” do Luiz Trevisan onde colocaram a pesada peça de ferro embaixo duma árvore, no dia seguinte examinaram a luz do dia. E tal aconteceu: tratava-se duma âncora a qual, depois de ser levada, mostrava inscrições de natureza estrangeira. A novidade, guardada na casa de seus pais, contudo desconfiavam ser a ancora do tempo da navegação, pois outra coisa não poderia conter tão precioso achado. Correndo noticia deste fato em tela, alguém na cidade levou ao conhecimento do professor Flávio da Silva Oliveira, emérito historiador ferreirense (in memorian) o qual procurou pelo Dorival Braga a fim de “negociar” a ancora entabulando “doação”, porém a proposta não fora aceita por nenhum dos quatro amigos: Alemão, Fardim, Palombo e Mineiro. Em troca pediram a Flávio uma canoa e um motor de popa, novos, porém Dorival e Flávio consideraram “muito caro” o pedido. Nesse ínterim entrou na parada, como mediador, o José ramos Sobrinho, “Zinho Ramos”, o qual publicou ao Jornal do Porto “encontro da âncora por pescadores ferreirenses” acima aludidos. Caetano Peripato, presidente de APAE tomou ciência e resolveu fazer uma coleta em dinheiro e conseguiu a importância de Cr$ 46 mil cruzeiros, quantia que foi aceita pelos quatros amigos, que acabaram dividindo o pecúlio dando origem para que a história da âncora tivesse final feliz quando a mesma foi dependurada a frente do jardim de entrada do Museu Histórico e Pedagógico Prof. Flavio da Silva Oliveira. com a ascensão de Carlos Alberto Teixeira assumindo a Prefeitura Municipal de Porto Ferreira a ancora motivo desta reportagem, mudou de lugar e permaneceu dependurada defronte ao Paço Municipal até ascensão do Prefeito André Braga, que determinou sua volta ao jardim do Museu. Assim descrevo até atingir a Nascente do Rio Mogi Guaçu depois de lamber a Foz do Rio Pardo. Acompanhe-me até Minas Gerais, ta?


Texto copiado do livro “A casa onde eu nasci”, Dorivaldo Américo da Silva (Ninão)